Estudo ergométrico evolutivo de portadoras de fibromialgia primária em programa de treinamento cardiovascular supervisionado / Evolutive ergometric study of primary fibromyalgia patients in supervise cardiovascular trainning program

Fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada (1,2,3,4,5). Na última década, o exercício físico tornou-se promissor como opçäo terapêutica da síndrome (6,7,8,9,10,11,12,13,14). Objetivo: avaliaçäo ergométrica prospectiva de portadoras de fibromialgia primária (FP) em programa de treinamento cardiovascular supervisionado (TCS). Treze mulheres, média de idade de 48,9 anos, portadoras de FP, submeteram-se a teste ergométrico (TE) em esteira rolante, protocolo de Ellestad, no tempo zero, 3§ e 6§ meses de TCS. Os critérios de interrupçäo do TE foram cansaço e dor. Para o TCS, foi estabelecida uma faixa de 60 por cento a 70 por cento da freqüência cardíaca (FC) máxima, calculada pelo método de Karvonen. A assiduidade foi superior a 80 por cento de 72 sessöes, 3 vezespor semana, com duraçäo de 60 minutos. Realizada a avaliaçäo subjetiva da dor muscular e analisada as variáveisdo TE. Análise estatística: variância dos postos de Friedman e teste de comparaçöes múltiplas (15). Resultados: no 3§ mês, houve o aumento significativo da resposta cronotrópica. No 3§ e 6§ meses, foram significativos: aumento do tempo de exercício, capacidade funcional, trabalho total e diminuiçäo da FC carga máxima comum. Näo houve diferença significante da APAS, duplo produto (DP), DP carga máxima comum e por cento FC máxima. Comparadas com o final do TE do tempo zero, a maior porcentagem de pacientes atingiu cargas mais elevadas e a mesma intensidade de dor no 3§ e 6§ meses de TCS. Conclusäo: a partir do 3§ mês de TCS, as portadoras de FP apresentaram amior tolerância a dor muscular e ao esforço, melhora da capacidade funcional cardiovascular e muscular periférica.

Perfil de aptidäo cardiorrespiratória e metabólica em bailarinos profissionais / Profile of cardiorespiratory and methabolic aptitude in professional ballet dancers

O principal objetivo deste estudo foi analisar aspectos cardiorrespiratórios e metabólicos e as alteraçöes provocadas pelo treinamento específico de dança em um grupo de 16 bailarinos de balé profissional, modalidade clássico, sendo 8 mulheres e 8 homens, com média de idade de 18.2ñ3,8 anos e 26,2ñ4,5 anos, respectivamente. Todos foram submetidos a teste máximo em esteira rolante, utilizando-se o protocolo de Bruce. Foi utilizado, na análise das respostas respiratórias e metabólicas, um sistema computadorizado Metabolic Measurement Cart de Beckman. Conclusöes: 1) a rotina específica de dança parece näo gerar estímulo suficiente para aprimorar a aptidäo cardiorrespiratória e metabólica dos bailarinos, e 2) sugere-se condicionamento físico adicional ao treinamento de balé.

Álcool e coraçäo / Alcohol and the heart

O álcool pode causar lesäo no músculo cardíaco. A miocardiopatia alcoálica näo difere das outras miocardiopatias dilatadas, mostrando graus variados de fibrose. Näo há sinais ou sintomas específicos e o diagnóstico é baseado em evidências circunstanciais. Baixa dosagem de bebidas alcoólicas poderiam prevenir o infarto do miocárdio, porém o limiar entre a quantidade de álcool que poderia causar lesöes ou näo no coraçäo e outros órgäos é muito próximo, ficando a indicaçäo do uso de bebidas restrita a poucas pessoas selecionadas.

Condicionamento físico precoce de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. Influência sobre a capacidade funcional / Early physical conditioning of patients surgically treated for myocardial revascularization. Influence on the functional capacity

PURPOSE--To evaluate the early physical conditioning (PC) effect [initiated 15 days after the myocardial revascularization surgery (MRS)] in the functional capacity. METHODS--Twenty-two male patients (mean-age of 52y-o), divided in two groups (A and B, 11 patients each), were studied. Group A started PC 3 months after MRS (phase III), with a training intensity of about 70 of the maximum heart rate reserve, during three months, three sessions per week with one hour duration. Group B started PC 15 days after the MRS (fase II), with a training intensity up to five metabolic unities, three times a week, 1 hour and 15 duration. The post-MRS period of three months was designated as the time I (beginning of fase III) and six months as time 2. Stress test, Kraus-Weber flexibility test, coxo-femural flexibility test (flexion, elevation and abduction) and scapule-umeral flexibility test (flexion, extension and abduction) were applied. RESULTS--The maximum oxygen uptake and the total work increased significantly from time 1 to time 2 in both groups, but there was no significant difference between the two groups, either in time 1 or 2. Flexibility in the Kraus-Weber test and in the scapule-umeral flexibility test when in flexion, were significantly greater in group B than A, in both times (1 and 2). Other flexibility variables studied show no significant difference, neither between the studied groups nor in the times 1 and 2 of evaluation. CONCLUSION--Early PC after MRS increased the value of two variables that measure flexibility. However, it has not increased other flexibilities variables and the aerobic capacity.